Por: Silvia Morais - Foto: Aline Pereira
A Comissão Parlamentar de Inquérito da Secretaria Municipal de Esportes, cujo objetivo é apurar eventuais irregularidades na gestão daquela pasta, realizou através de videoconferência, a segunda oitiva nesta segunda-feira, 03 de agosto.
Foram ouvidos o assistente do secretário de Esportes, Jorge Alves de Oliveira Neto, e o secretário de Esportes, Marcos de Melo Pacheco.
Presente no plenário, além dos depoentes, os vereadores Boni (Podemos), Lincoln Fernandes (PDT) e Orlando Pesoti (PDT), em videoconferência os vereadores França (PSB) e Paulo Modas (PSL).
O assistente do secretário foi o primeiro a ser ouvido, e afirmou que desenvolve trabalho no gabinete do prefeito, e em suas funções, é responsável por projetos, porém não soube citar nenhum projeto que trabalhou.
Sobre os trabalhos desenvolvidos na Secretaria de Esportes, Jorge também não soube explicar nenhuma atividade, nem mesmo quantas escolas de futebol encontra-se em funcionamento, mas se prontificou a enviar posteriormente as atividades desenvolvidas naquela pasta.
Também foi declarado pelo assistente que nunca assumiu a função do ex-secretário, Ricardo Aguiar, sendo uma opção de o secretário designar quem assumiria o cargo em sua ausência.
Ficou claro que desde quando assumiu o cargo, em 2019, o assistente não tem o hábito de frequentar a Secretaria de Esportes.
O secretário de Esportes, Pacheco, respondeu que o orçamento anual da pasta é de aproximadamente R$ 10.000.000,00 e que em torno de 70% é destinado à folha de pagamento. Ainda existe cerca de R$ 5.000.000,00 de recurso federal.
O controle de presença dos servidores efetivos é feito através de livro ponto, mas os comissionados não tem este controle, por ser por atividade. E os funcionários que estão desviados para a Secretaria do Governo, o controle é feito pelo próprio Governo.
Foi questionado sobre os trabalhos desenvolvidos em todas as modalidades, o secretário apresentou alguns dados, e será encaminhado o balanço das atividades e quantitativo de pessoas beneficiadas com os programas da secretaria.
Sobre os funcionários desviados de suas funções, como o chefe de iniciação esportiva, a chefe do setor de sub-almoxarifado e o próprio assistente do secretário, Pacheco justificou que não existe prejuízo no trabalho desenvolvido, o que não convenceu a comissão, principalmente por serem funções de relevada importância.
Pelo pouco tempo de nomeação no cargo, algumas questões Pacheco não soube responder com exatidão, mas se comprometeu a fornecer todos os dados solicitados pela CPI.
A CPI tem como membros os vereadores Boni (Podemos), presidente, Lincoln Fernandes (PDT), relator e Paulo Modas (PSL).
